quarta-feira, 13 de outubro de 2010

in consTantE Mente trAço cor ação - PINTURAS

CAMINHOS
- a pintura revela uma série de linhas e figuras indefinidas, fora a figura humana mais evidente e no centro da tela, as demais formas parecem não ter nexo. No todo representa os Caminhos que percorremos durante nossa vida com suas surpresas. É uma forma de dizer que na vida existem é repleta do inesperado.

O BEIJO
- Uma tela que revela ternura entre duas pessoas. As forma retas e misturadas são cubistas. Harmonia entre tons e nas duas figuras centrais cores mais claras para dar destaque sobre o fundo um pouco mais escuro

O LOUCO
- Uma crítica à omissão de muitos diante do sofrimento de pessoas com problemas mentais. A pintura mostra uma figura central contorcida em agonia nas ruas da cidade. Prédios e construções estão distorcidos como se pudéssemos ver da forma como um louco vê. Ao lado figuras humanas continuam seu caminho indiferentes a este sofrimento. Ao lado do louco apenas cães que o lambem e se tornam seus companheiros de abandono.

VIADUTO EM CONSTRUÇÃO
- Retrata o amanhecer com céu ainda escuro e o momento da obra de um viaduto na rotatória da rua Campos Sales e BR 319. As formas utilizadas pelo artista indicam a agressividade da obra que adentra o solo e parecem dois gigantescos paredões. Próximos a ele há luzes e figuras que passam, carros, humanos etc. Os vergalhões lembram garras.

RIO MADEIRA, ENTARDECER E REFLEXÃO
- Aqui o artista revela seu encanto com o rio e o quanto seu entardecer já bem avançado pode remeter a reflexão. A forma feminina indica uma serenidade que o artista desejar ver na mulher junto com sua beleza. Ao longe há Santo Antonio com as luzes da usina.

AS LUZES DE SANTO ANTÔNIO
- Rodeado pela escuridão vemos a intensidade das luzes da construção da usina no rio Madeira. Acima, as várias formas coloridas, semelhantes a nuvens, indicam que a beleza selvagem e encanto do rio e das pedras que ali existiam ainda moram em nossas lembranças e quando olhamos para essas luzes, com a nossa imaginação ainda podemos vê-las.

TRABALHADORES DA USINA
- Logo cedo o artista viu estes homens desconhecidos e de lugares distantes assentados esperando a condução para a obra. O sol ainda não nasceu e as luzes da cidade ainda são intensas.

HOMEM, FLOR E GATO
- Momento de angústia do artista frente a dificuldades pessoais, a figura da tela chora e segura, como que obrigada, uma flor que o sangra a mão indicando atitudes dolorosas tomadas. O gato é uma figura que indica o orgulho, tenacidade, frieza, agressividade. As cores revoltas se chocam mostram o intenso momento de confusão e dor.

BICHO DO MATO
- Apresenta vários elementos da floresta, índios, boto, anta, cobra, árvores etc. O artista tem sangue indígena e quis retratar nessa tela seu encanto com esses elementos da mata.

MÁGOA
- Duas figuras em momento de intensa luta de emoções. A figura azul masculina simboliza a pessoa magoada, esta tem seu peito atravessado pelo punho da outra, seu coração sangrando é arrancado do peito. Atrás, a figura em amarelo, a feminina, tem uma postura determinada e fria ao atingir a da frente. O fundo está revolto indicando a luta de emoções.

MENINOS JOGANDO BOLA NO AREAL
- Retrata uma cena cotidiana dos meninos de Porto Velho, em vários lugares da cidade há estes areais onde as crianças jogam bola mesmo com sol a pino. Ao fundo, casas da periferia.

SÃO AS LEMBRANÇAS
- Aqui o artista mostra a força angustiante das lembranças que torturam mesmo a longo prazo. Figura surreais estão ao fundo, uma figura feminina que foge indicando frustrações amorosas, um gato matando um pássaro indicando alguma agressão covarde e inesperada, uma casa isolada mostra solidão e um pássaro sobre ela remete a um agouro. Formas lembram metais retorcidos para sentimentos frios e situações intransponíveis. A figura se contorce num choro onde as lágrimas fazem os olhos sumirem, boca escancarada em desespero.

HOMEM QUE DEVORA O HOMEM
- Duas figuras principais para essa pintura. Uma delas um monstro que representa todo uma forma do homem se portar com sua ganância, violência e insensibilidade. Em suas mãos ele se alimenta do espírito, do alento, da força de vida do próprio ser humano vencido.

SOMBRAS NA ESQUINA – REFLEXÕES SOBRE O MEDO E A VIOLÊNCIA NA CIDADE
- No centro da tela uma figura arredia e assustada, ao seu redor sombras e figuras assustadoras, fantasmas, ameaças, noite, perversidade... coisas comuns numa cidade onde o mal pode nos atingir a qualquer momento, em qualquer lugar.

AGOSTO EM CHAMAS
- Aqui o céu é representado em cinza, o rio some, a mata some sob uma cortina de fumaça advinda de queimadas. Os seres humanos estão representados em figuras inumanas, deformadas pela poluição, de suas bocas exala a fumaça que já respiraram, a paisagem é desolada.

RIO, BARRANCO, TRILHOS E CONCRETO
- Paisagem cubista da cidade de Porto Velho.

O MENINO E O CACHORRO
- Pintura terna onde o artista revela seu carinho pelos animais. O menino abraça o cão e ambas as figuras tem expressões faciais tranqüilas de afeto mútuo. Cores quentes mostram a intensidade do sentimento.


MUDAM O RIO, MAS O RIO NÃO MUDA
- Aqui está expressa a idéia de que a essência do Rio Madeira são todas as coisas que foram reunidas nele e em torno dele ao longo dos anos e nada pode mudar isso. São retratadas figuras que simbolizam a mitos do lugar, as crendices, a cultura do povo ribeirinho que estão estampadas como que sobrevoando o céu ou à beira dágua. O rio é retratado sem água, cheio de estruturas metálicas pelas obras da barragem, mas mesmo assim na opinião do pintor nada muda a essência ou encanto deste.

RIO MADEIRA, VERÃO DE 2010
- Paisagem retratando o verão de 2010 no Rio Madeira, com seus barcos, flutuantes, o céu azul e sol forte.

MEMÓRIA – MEU BALANÇO NO ABACATEIRO
- Lembranças do artista por ocasião de sua infância na rua Prudente de Morais. A casa humilde de madeira, o quintal, céu azul e as árvores, entre elas uma papoula, e a brincadeira solitária no balanço amarrado no galho do abacateiro.

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